Dormir pode deixar de ser uma tarefa fácil no início da gestação. Isso por conta dos hormônios (o BHCG, por exemplo), que nessa fase estão se adaptando às novas mudanças no corpo. A ansiedade também costuma causar alguma dificuldade para dormir.
Nos três primeiros meses
Com isso, nos primeiros três meses, é absolutamente normal que as grávidas sintam sonolência durante o dia e insônia durante a noite. Algumas mulheres podem apresentar distúrbios do sono onde é necessário recorrer ao CPAP (se precisar de um, seu médico te dirá. Onde encontrar, você já sabe, não é?). A boa notícia é que esses sintomas tendem a diminuir ao longo da gravidez. Até lá, o interessante é não abrir mão de ter um horário fixo para se deitar e levantar. Comer alimentos mais leves e nutritivos. Quanto aos desejos estranhos que vem com a gestação, é possível saciá-los, mas nada de comer pizza com açaí às 23h00, por exemplo. Reserve um período antes de dormir sem ingestão de gorduras e outros alimento pesados. Água, frutas e chás são bem-vindos nesse horário.
O segundo trimestre
A tendência é que no segundo trimestre os sintomas de sonolência comecem a desaparecer. Nesses meses a barriga irá crescer de fato. Dormir nas posições mais confortáveis ainda é uma tarefa realizável, mas é hora de se adaptar para nos próximos meses estar habituada às noites de gestação. Pijamas maiores, camisolas e roupas leves serão fundamentais. Caimbras podem surgir. Outro relato que ouvimos de gestantes, é relacionado a uma vontade incontrolável de movimentar as pernas durante a noite. Isso é normal. Faz parte do que podemos chamar de ansiedade. Isso passa a medida que a barriga for crescendo mais e mais e os movimentos do bebê começarem a ser sentidos. Até que eles passem, os maridos podem ajudar fazendo massagens com óleos especiais. Os movimentos da massagem serão mais produtivos se forem realizados do quadril em direção aos pés.
Os últimos meses
No final do segundo trimestre e até o fim da gestação, podem surgir novamente dificuldades para dormir. Podemos associá-los aos fatores físicos e psicológicos. Físicos pois agora a barriga está bem maior e pode comprimir os órgãos internos, diminuindo a qualidade com que o oxigênio circula pelo corpo. Psicológicos, novamente pela ansiedade, dessa vez pelo aguardo da chegada do bebê. Quantos aos físicos, podemos remediá-los com mais travesseiros pela cama. A ideia é “montar” a cama ideal afim de achar uma boa posição. Se persistir, podemos recorrer ao CPAP ou mesmo um tratamento que possa ajudar na respiração e, logo, na oxigenação sanguínea.