Entendendo a Polissonografia do Tipo III e IV

Saiba também a diferença entre Poligrafia X Biologix

A Polissonografia (PSG) é o exame considerado padrão ouro para investigar distúrbios do sono como apneia do sono (AOS), ronco, sonambulismo, bruxismo, terror noturno, insônia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, entre outros.

Os distúrbios do sono podem desencadear muitos despertares noturnos, sonolência diurna excessiva, queda na capacidade de concentração e memória, cefaleia matinal, noctúria (acordar para urinar), alteração da pressão arterial, sensação de sufocamento, impotência sexual, depressão, ronco alto e frequente, entre muitos outros sintomas.

Está também altamente associado ao aparecimento de outras doenças como o Diabetes (DM), Refluxo gastresofágico (RGE), Hipertensão arterial (HAS), doenças cardiovasculares (AVC, Arritmias, insuficiência cardíaca e infartos do miocárdio).

Portanto, a partir da suspeita, há uma certa urgência no diagnóstico a fim de traçar o tratamento adequado a cada indivíduo e melhorar a qualidade de vida e a qualidade de sono.

As PSGs são classificadas quanto ao nível de complexidade de investigação que oferecem, sendo tipo I, II, III e IV.

A PSG do tipo I é realizada em laboratório e a tipo II em domicílio (sem o acompanhamento de um técnico), mas ambas analisam o sono através de sensores fixados ao corpo (no mínimo 7 sensores), que permitem o registro das fases do sono, a profundidade e quantidade do sono, além de analisar a passagem do ar pelo nariz e monitorar a oxigenação sanguínea, a frequência cardíaca, os movimentos do tórax, a posição do corpo na cama, entre outros dados.

O exame não atrapalha o sono, entretanto, em indivíduos que tenham dificuldade de locomoção, muita dificuldade em adormecer com os diversos fios do exame ou até mesmo que necessitem de um diagnóstico mais rápido, podem se beneficiar dos exames de PSG do tipo III e IV.

As PSGs do tipo III e IV são realizadas de forma domiciliar e possuem menos canais de avaliação do sono, quando comparado com os tipos I e II. Podem promover um maior conforto pelo tamanho e modo de instalação do dispositivo, mas também podem ocultar informações, quando um diagnóstico mais preciso e detalhado seja necessário.

São eficazes no diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono e tem sido muito utilizada por sua facilidade, custo e rapidez no resultado.

 

POLIGRAFIA

É um exame de PSG tipo III, ou seja, sem o acompanhamento de um técnico em PSG durante todo o exame.

O exame é realizado de forma domiciliar, com a vantagem do paciente poder dormir em sua própria cama.

Nesta modalidade há a monitorização de 3 canais simultâneos para análise do sono. O paciente deverá utilizar um equipamento compacto, uma cinta na região torácica, além de um sensor de fluxo respiratório ajustado ao nariz e um oxímetro de pulso em um dos dedos.

 

BIOLOGIX

Biologix é um exame de polissonografia do tipo IV, ou seja, de forma domiciliar e sem o acompanhamento de um técnico em PSG durante todo o exame, o que também permite que o paciente durma em sua própria cama.

Esta modalidade utiliza um oxímetro de pulso para avaliação de ronco e apneia do sono. Avalia saturação de oxigênio, frequência cardíaca, actimetria (movimentação durante o sono) e ronco (usando o microfone do celular e o aplicativo do dispositivo).

Seja qual for o método diagnóstico escolhido por você ou pelo seu médico especialista em sono, é importante conhecer as diferenças entre as opções existentes e realizar seu exame por uma empresa séria e competente para um laudo preciso.

Aqui na Physical Care a saúde dos pacientes é nossa prioridade, seja qual for tipo de Polissonografia escolhido.

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