O Fonoaudiólogo e seu papel no ronco e na apneia obstrutiva do sono

Você já ouviu falar em terapia miofuncional orofacial para os distúrbios respiratórios do sono?

Este foi um dos assuntos abordados nas lives sobre sono durante a pandemia de Covid-19.

E com o atual respaldo do Conselho Regional de Fonoaudiologia 2ª região, por meio do parecer sobre a atuação do fonoaudiólogo na área do sono, o papel do fonoaudiólogo nos distúrbios respiratório do sono está estabelecido.

A apneia obstrutiva do sono (AOS) são episódios de fechamento da garganta – total ou parcial – durante o sono, chamados de apneias e hipopneias, respectivamente. Já o ronco é um som produzido pela vibração dos tecidos moles da garganta – quanto mais alto o ronco mais apneias a pessoa costuma ter. Portanto, os sinais e sintomas vão desde o ronco alto relatado pelo companheiro de quarto, sonolência diurna excessiva e cansaço até a dificuldade de memória e concentração.

E, como consequências, ocorrem a diminuição da produtividade e da qualidade de vida, risco aumentado de depressão e de doenças cardiovasculares. É uma doença muito comum na população. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a prevalência para os homens foi de 46,5% e já para as mulheres foi de 30,5%.

A terapia miofuncional orofacial é uma opção de tratamento conservador para os adultos. Pode ser realizada como tratamento isolado ou como tratamento complementar, associado a outros tratamentos dependendo de cada caso. Deve ser realizado por um fonoaudiólogo, que irá fazer uma organização e planejamento da terapia, considerando-se a avaliação e os critérios de elegibilidade.

 

E vamos falar um pouco mais do papel do fonoaudiólogo no sono e seus benefícios.

O fonoaudiólogo irá ensinar treinos que o paciente terá que fazer diariamente, 3x ao dia com exercícios para a musculatura da garganta e treinos funcionais – modo correto de respirar, engolir e mastigar. As terapias são semanais (1x por semana) por 3 meses e a partir deste momento temos uma estabilidade da musculatura e os exercícios podem ser reduzidos, mas não parados.

A terapia diminui o ronco em intensidade e frequência em torno de 50%. E reduz os eventos respiratórios em aproximadamente 40-50%. Em casos de pacientes em adaptação de CPAP, auxilia com melhor adesão ao CPAP.

O acompanhamento de uma equipe multiprofissional especializada e o grau de dedicação do paciente – e dos familiares – ao programa são fundamentais para o sucesso na terapia.

A Physical Care conta com esta modalidade de terapia. Consulte seu médico e agende uma avaliação.

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