Você sabia que os primeiros sinais da apneia do sono podem estar presentes há muito tempo na sua vida sem que você perceba?
Saber quando procurar ajuda pode fazer toda a diferença na qualidade de vida no futuro.
Muitas pessoas convivem diariamente com sintomas de apneia do sono, sem relacioná-los com este distúrbio no sono.
Vale lembrar, que dormir bem é essencial para manter a saúde física e mental em equilíbrio.
O QUE É A APNEIA DO SONO?
A apneia do sono ocorre quando as vias aéreas superiores sofrem um colapso parcial ou total durante o sono, interrompendo a respiração por alguns segundos diversas vezes ao longo da noite.
Essas pausas respiratórias afetam a oxigenação do corpo, sobrecarregam o coração e prejudicam a qualidade do sono.
Reconhecer os sinais é fundamental para buscar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado.
SINTOMAS MAIS COMUNS DA APNEIA DO SONO
Ao contrário do que muita gente acredita, alguns sinais surgem de uma hora para outra e não progressivamente, enquanto outros pioram conforme a apneia do sono se perpetua.
- Ronco frequente e alto: embora nem todo ronco seja apneia, quando ele é constante e incomoda quem dorme próximo, pode ser um sinal de alerta.
- Pausas respiratórias observadas: familiares relatam momentos em que a respiração “para” por alguns segundos durante a noite.
- Sonolência excessiva diurna: dificuldade de se manter acordado em reuniões, no trabalho ou até dirigindo.
- Cansaço ao acordar: mesmo dormindo várias horas, a sensação é de não ter descansado.
- Dores de cabeça matinais: resultado da baixa oxigenação durante a noite.
- Dificuldade de concentração e memória: impacto direto da fragmentação do sono (sono picado).
- Irritabilidade e alterações de humor: noites mal dormidas também afetam o equilíbrio emocional.
Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver apneia do sono:
- Excesso de peso e obesidade: o acúmulo de gordura ao redor do pescoço pode estreitar as vias aéreas e dificultar a passagem de ar durante o sono.
- Consumo de álcool ou sedativos: essas substâncias relaxam a musculatura da garganta, favorecendo o colapso das vias aéreas.
- Tabagismo: a fumaça do cigarro irrita e inflama as vias respiratórias, aumentando o risco de obstrução.
- Idade acima de 40 anos: com o envelhecimento, há perda de tônus muscular, o que facilita o fechamento das vias aéreas durante o sono.
- Menopausa: a redução dos hormônios femininos (como estrogênio e progesterona) pode aumentar o risco de apneia.
- Histórico familiar: fatores genéticos podem predispor à apneia, como formato do rosto, pescoço ou tendência ao ganho de peso.
- Alterações anatômicas (nariz, garganta, mandíbula): desvio de septo, amígdalas aumentadas, mandíbula retraída ou outras alterações estruturais podem reduzir o espaço para a passagem do ar.
QUANDO PROCURAR AJUDA?
É importante buscar avaliação médica quando o ronco é frequente e acompanhado de pausas respiratórias, quando há sonolência exagerada durante o dia ou quando o cansaço persiste mesmo após longas noites de sono.
Também merece atenção a presença de histórico de hipertensão, problemas cardíacos ou arritmias associados à má qualidade do sono.
Qualquer outro sintoma já citado aqui anteriormente e que esteja incomodando de forma frequente também merece ser levado a um médico do sono.
O diagnóstico da apneia do sono é realizado principalmente por meio da polissonografia, exame que avalia a qualidade do sono e identifica os episódios de apneia.
TRATAMENTO E QUALIDADE DE VIDA
O tratamento da apneia do sono pode variar de acordo com a causa e a gravidade.
Em muitos casos, o uso do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas) é o mais indicado, pois mantém a respiração regular durante toda a noite.
Há também outras opções como orientações de estilo de vida, prática da higiene do sono, aparelhos intraorais, terapias complementares e até cirurgias.
Ignorar os sinais da apneia do sono pode trazer riscos sérios à saúde, como doenças cardiovasculares, queda no desempenho profissional, acidentes de trânsito e redução significativa da qualidade de vida.
Por isso, se você ou alguém próximo apresenta os sintomas citados, procure ajuda médica e faça uma avaliação.
Dormir bem não é luxo: é uma questão de saúde.
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