Considerando a população adulta, crianças e adolescentes, ela pode chegar a aproximadamente 20 milhões de pessoas. Desse total, aproximadamente 20% enfrentam a doença de forma grave.
Asma, a doença crônica mais comum no Brasil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com a asma. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde e do IBGE, 6,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos sofre de asma.
A Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. A doença é uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais.
Isso quer dizer que o pulmão do asmático é diferente do pulmão de um paciente que não tenha asma. No pulmão asmático, existe extrema sensibilidade nos brônquios o que resulta em reações que geram irritação, por menor que ela seja.
Quais são os sintomas da Asma?
Fique atento se apresentar sintomas como: dificuldade respiratória, tosse seca, chiado ou ruído no peito e ansiedade. A doença é apresentada em graus diferentes e essa gravidade é verificada com uma series de exames.
É muito importante saber em que nível a doença está, pois isso pode auxiliar na busca do melhor tratamento para a doença. Além disso, manter uma periodicidade entre um exame e outro dará a oportunidade de saber em que estágio a asma se encontra, uma vez que é possível alterar a gravidade da doença com os tratamentos corretos.
Fica a dica: Os sintomas da Asma e do DPOC podem ser muito parecidos, o Ministério da Saúde alerta para a confusão entre as doenças. Entretanto existe uma enorme diferença entre asma e DPOC, a principal delas é a reversibilidade.
A asma se apresenta pontualmente, em situações esporádicas: após exposição a algum produto alérgico, enquanto o DPOC é constante e não possui cura. Saiba que ambas podem ser tratadas de forma semelhante no que diz respeito ao aumento ou manutenção da capacidade pulmonar através de exercícios
Como classificar a Asma?
São quatro categorias gerais:
- Grau 1: maior predominância no inverno, sintomas leves, irregulares com eventos por até dois dias por semana e duas noites por mês;
- Grau 2: semelhante ao grau 1, não ultrapassando uma vez ao dia, mas com mais de dois eventos na semana;
- Grau 3: Possui as características do grau 2, com sintomas persistentes e moderados até uma vez ao dia, entretanto ocorre mais de uma noite por semana;
- Grau 4: sintomas persistentes ao longo do dia, quase todos os dia da semana e frequentemente pela noite.
Quais são as causas mais comuns da Asma?
Entre as causas mais comuns, estão:
Substâncias e agentes alérgenos: estima-se que as crises de asma sejam causadas, em 80 % dos casos por poeira, fumaça, ácaros, pólen, mofo, pelos de animais ou qualquer outra substância que possa ser conduzida pelo ar e acessar as vias aéreas;
- Produtos químicos: eles também podem desencadear uma crise, bem como gripes e resfriados;
- Alimentação: conservantes e alimentos industrializados podem gerar uma crise, mas existem substâncias naturais que também são responsáveis por isso: com ovos, leite bovino, soja, trigo e frutos do mar;
- Exercícios: quem já possui asma pode ter crises em função de exercícios físicos. Isso não impede a prática de exercícios, mas exige maior atenção do praticante;
- Asma Ocupacional: em geral ocorre com trabalhadores da indústria, onde existe produtos químico e poeiras;
Mudanças de temperatura: o asmático pode reagir mal à alteração repentina na temperatura; - Medicamentos: alguns medicamentos, não necessariamente ligados a asma, podem ser prejudiciais para o asmático e, assim como os demais itens acima, causar algumas crises.
Os melhores tratamentos para a asma:
O tratamento da doença pode ser feito por remédios (corticoides), sempre sob prescrição médica. É o médico que decide quais os melhores medicamentos devem ser utilizados e com qual periodicidade do tratamento.
A Fisioterapia Respiratória, é uma grande aliada. Os exercícios deste tratamento consistem na aplicação de técnicas manuais que melhoram a postura e dão maior resistência e qualidade as estruturas que compõe o tórax. Além disso, possui benefícios como:
- Aumentar a força muscular respiratória;
- Facilitar a mobilização e a eliminação das secreções pulmonares;
- Melhorar a ventilação pulmonar;
- Reexpansão pulmonar;
- Aumento da oxigenação e trocas gasosas;
- Aumentar a mobilidade torácica;
- Reeducação da musculatura respiratória;
- Prevenir complicações;
- Acelerar a recuperação nos momento de crise.
- Diminuir o esforço respiratório;
- Diminuir o consumo de oxigênio.
A fisioterapia respiratória em asmáticos na Physical Care contempla a utilização de aparelhos como o Shaker e Respiron que melhorar o fluxo de ar do paciente, ajudando a ventilar e oxigenar melhor. Já o Peak Flow, é um dispositivo que mede a obstrução do fluxo de ar no paciente. Por aqui, temos fisioterapeutas especializados para te ajudar com asma e outros distúrbios respiratórios.
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